quinta-feira, 14 de maio de 2015

Giovanna Antonelli: "Relacionar-se é complicado em todas as famílias"

Posando ao lado das gêmeas, Antônia e Sofia, a atriz se derrete ao falar da família, também composta pelo diretor Leonardo Nogueira e o filho mais velho, Pietro, e se diz abençoada por cada um de seus filhos ter personalidades diferentes: "Há situações conturbadas, porque o ser humano é assim. Mas quando conseguimos construir a união, esses são os dias mais importantes e gostosos"


Pode reparar. O sorriso de Giovanna Antonelli se reflete – de forma idêntica – nas gêmeas Antônia Sofia, de 4 anos. As três, quando juntas, são pura diversão. A cumplicidade de mãe e filhas foi dividida durante esta sessão de fotos com a equipe de QUEM. "Ser mãe, na plenitude do amor, no desafio diário de educar pessoas, é o máximo!", diz Giovanna, que gosta de comemorar a maternidade todos os dias do ano. "O melhor ano das mães é aquele que a gente construiu bem, com harmonia. Todo dia é dia", afirma. Além das meninas, de seu casamento com o diretor Leonardo Nogueira, de 35, a atriz também tem Pietro, de 9, com Murilo Benício, de 43. Enquanto curte a família, ela já faz planos para sua volta à TV. Está escalada para viver uma vilã sensual em Favela Chique, nome provisório da próxima novela das 9. "Vai ser bem bacana!", promete.


QUEM:  Gostaria que você completasse esta frase: Ser mãe é...

Giovanna antonelli: Um grande presente. E não importa se você é mãe biológica ou se adotou. Isso não quer dizer nada, tenho certeza de que o amor é o mesmo. Se eu adotasse uma criança, conseguiria dar o mesmo amor como se fosse um filho biológico. A criança desperta um sentimento que a gente nem sabia que existia dentro da gente.


QUEM:  Alguma diferença entre criar menino e menina?

GA: Ser mãe é muito mais complexo e completo do que ser mãe, especificamente, de menino ou menina. Não tem diferença de gêneros... É o máximo o desafio diário de educar pessoas. É a plenitude do amor. Estamos falando de seres humanos, de ensinar como é o mundo.


QUEM:  O que toda mulher precisa saber antes da maternidade?

GA: Não precisa saber de nada. Deixe acontecer e vai descobrindo lá na frente. Acho que a gente não pode antecipar sentimento, porque a maternidade bate de forma diferente em cada mulher. É meio individual. O mistério da descoberta é o mais legal.




QUEM:  Alguma lembrança específica sobre esses momentos juntos?

GA: O melhor ano das mães é aquele que a gente construiu bem, com harmonia. Relacionar-se é complicado em todas as famílias. Há situações conturbadas, porque o ser humano é assim. Mas quando conseguimos construir a união, esses são os dias mais importantes e gostosos.


QUEM:  As meninas já são vaidosas?

GA: Elas pegam minhas roupas e adoram. Acho um barato e não tenho o menor problema com isso. Elas abrem minha caixa de maquiagem. Aquilo é o paraíso delas. Pegam minha caixa de esmalte e... Nossa! Cada hora que chega um esmalte novo, elas são as primeiras a testar e se jogam. Falam assim: “Mamãe, posso te pintar?”. Maquiam a cara inteira, fazem o cabelo (risos).


QUEM:  Antônia e Sofia são gêmeas parceiras? Como é a personalidade delas?

GA: A relação entre gêmeos é impressionante. Às vezes eu viajo, o pai viaja, mas uma tem a outra. Elas se bastam, é impressionante. E elas têm personalidades bem diferentes, mas são duas bagunceiras, animadas, crianças felizes. Os três, na verdade.


QUEM:  Do que gosta de brincar com eles?

GA: Em casa tem o videogame e as bonecas, que são insuperáveis. Sou de uma última geração que brincava nas ruas. E a deles é muito mais de condomínio, de shopping, playground. É uma infância diferente. As crianças hoje têm acesso a tudo de uma forma maior do que na nossa época. Ganhei meu primeiro videogame com 16 anos. Mas na escola, eles preservam o lúdico dos pequenos, com foco nas brincadeiras.


 


QUEM:  Em que aspecto quer que seus filhos se pareçam com você? 

GA: Não há nada que eu gostaria de evitar ou passar para os três. Tem a genética, mas eles vão desenvolver coisas próprias dentro da personalidade deles. Quero que sejam eles mesmos.


QUEM:  O que você não sabia sobre maternidade e só aprendeu na marra?

GA: Que você tem de lidar com pessoas diferentes, desejos diferentes, frustrações diferentes, e tentar não se frustrar com as expectativas que temos na vida. É um exercício da sabedoria, da paciência, do entendimento diário. Acho que é uma mistura de tudo isso.


QUEM:  Você se considera diferente da dona Sueli, sua mãe?

GA: Minha mãe foi para mim muito do que sou para os meninos. A minha família me deu uma base sólida, me deixou pé no chão. Tento sempre resgatar isso. Mas a informação que a gente recebe hoje é diferente da que nossos pais receberam. Vamos nos reinventando, melhorando, enxergando novos pontos.


QUEM:  Pietro é educado pelo pai, Murilo Benício, e também pelo seu atual marido, Leonardo. Funciona bem?

GA: Pietro adora o Leo. Eles têm uma relação bacana. A gente busca viver em sintonia. Mas eles se divergem entre eles, graças a Deus! São pessoas com personalidade. É bom ter diferentes pontos de vista.



QUEM:  Então você se define como uma mãe mais liberal?

GA: A gente está aqui para ensinar e educar, mas as escolhas são de cada um. Não imponho regras, mas coloco limites. Trabalhamos em conjunto, para não confundir a cabeça deles. Educação tem que ser combinada.


QUEM:  Você vai voltar à TV na próxima novela das 9. Já está animada para essa retomada?

GA: Ô! E com Alexandre Nero, meu parceiro! Foi o maior presente que eu podia ganhar. Minha personagem será uma mulher amoral, com uma personalidade bem-humorada e muita sensualidade. Uma vilã às avessas! Vai ser bem bacana!

               

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