domingo, 16 de outubro de 2011

‘Aquele beijo’: Giovanna Antonelli e Grazi Massafera falam sobre a rivalidade de suas personagens na nova novela das sete

Quantas vezes você já cruzou com o grande amor da sua vida sem se dar conta? A pergunta é feita pelo autor Miguel Falabella logo no primeiro capítulo de "Aquele beijo", nova novela das sete da Globo, que estreia amanhã, e traz à cena o amor, as relações, a paixão, os conflitos e o romance numa comédia romântica. No epicentro dessa história, que contará com a narração de Falabella, uma disputa vai chamar a atenção: Cláudia e Lucena, vividas por Giovanna Antonelli e Grazi Massafera, serão rivais na disputa pelo amor de Vicente (Ricardo Pereira).
— Acho que Lucena vai ser aquela ex-namorada chata (parafraseando, "pé no saco"). Ela volta ao Brasil disposta a tudo para reconquistar Vicente. Imagina só! Ele era um homem que não tinha atenção para outras mulheres, se dedicava exclusivamente à carreira. Por isso, ela foi embora. Quando Lucena se depara, em seu próprio casamento com Juan, um colombiano (Manolo Cardona), com Vicente acompanhado, e bem acompanhado por Cláudia, isso a pega de surpresa. Aí, mexe com aquela coisa mais perigosa da mulher, mexe com a vaidade dela. Perder para uma mulher é diferente de perder para uma profissão — adianta Grazi, que ainda não sabe o quão vilã será sua personagem: — A novela do Miguel é muito humana. Todos os personagens têm o lado bom e o lado mau. É um pouco assim: "Ah, vou fazer aquilo em benefício próprio". Todo mundo tenta justificar o injustificável e se dar bem de alguma forma.
Se na telinha o duelo vai ser quente, fora dela, o "embate" entre Giovanna e Grazi não deve deixar a desejar. As duas são queridíssimas do público. Vale lembrar que Giovanna soma mais de 20 anos de mocinhas na carreira — ela só foi vilã uma vez, com Bárbara, em "Da cor do pecado" (2004) —, e que ambas, em suas últimas novelas, "Viver a vida" (2004) e "Tempos modernos" (2010), entraram más e terminaram boazinhas, tamanho era o carinho dos telespectadores por Dora e Teodora, respectivamente.

Ah, sou fã da Giovanna, né? Adoro o trabalho dela, assisto, acompanho. E se até eu vou ter que começar a separar isso para mergulhar no trabalho, acho que o público vai ficar dividido mesmo (risos). Não sei como vai ser, porque a personagem da Giovanna é incrível. Ela é a heroína romântica, simboliza o sonho feminino de casamento... Além de ser engraçada e bonita. Já Lucena, é modelo internacional, então, bem mais vaidosa. Cada mulher vai se identificar com as características de uma, eu acho. Quando li a novela, me encantei pela Cláudia. E Giovanna a fazendo, então, é mais incrível ainda. Mas eu tenho que defender minha personagem, né? — derrete-se a loura.

Igualmente dividida, a morena elogia o pouco que conhece da nova colega.
— A questão da personagem não é a torcida. Pouco importa para quem o público vai torcer (vamos ver se isso não vai contar na hora do "happy end", Giovanna!). Grazi é linda, supertalentosa, tenho certeza de que ela vai arrebentar — também derrama-se Giovanna, com brilho nos olhos por fazer, pela primeira vez, uma comédia de Falabella.


Encontros da vida

Depois de um esbarrão casual no aeroporto e, coincidentemente, o encontro no mesmo hotel em Cartagena, na Colômbia, a moderna designer Cláudia e o advogado bonitão Vicente se aproximam. E é aí que brota o relacionamento do casal principal da trama.

— Tudo começa com Cláudia num relacionamento de dez anos com Rubinho (Victor Pecoraro). Ela dá o ultimato "Quero casar!" e eles entram em crise. Vicente chega por acaso e, através da amizade, eles se apaixonam. A gente tem que acreditar no destino, no acaso. Sou uma pessoa de fé, positiva. Acredito que somos colocados em determinadas situações nas horas certas de nossas vidas. Eu e meu marido (Leonardo Nogueira, diretor da Globo) não nos conhecíamos. Nos vimos e nos apaixonamos. Foi amor à primeira vista. Não foi nem paixão. Foi amor mesmo — conta Giovanna, desafiada ainda a dar uma pitada de humor à personagem.
Por outro lado, Grazi, a intérprete da outra ponta desse triângulo amoroso, encara a responsabilidade de encontrar o sucesso na televisão, depois de passar por duas novelas fracassadas em audiência ("Negócio da China", 2009, e "Tempos modernos").

15-10-2011

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